TABELA DE VALORES: Serviços de Revisão

TABELA DE VALORES: Serviços de Revisão

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Revisor Freelancer X Sindicalizados




Inicio meu pensamento aqui com a seguinte pergunta: por que cobrar pelo serviço de revisão de textos? Resposta virá depois, antes, vou fazer uma breve análise atual. Revisar textos é tarefa de muitos, porém, ainda não é considerada uma profissão devidamente reconhecida, com sindicato próprio e etc. O mercado de trabalho que o diga! Pois, ele nos mostra que quem exerce a atividade de revisão de textos são, geralmente, professores de língua portuguesa e jornalistas. Profissões estas respeitadas na sociedade e com inúmeros benefícios, ainda que haja lacunas a serem revistas. Tal afirmação que faço aqui parte do fato de que existe uma faculdade para vir a praticá-las. E o profissional de revisão de textos, muitas vezes, também, copidesque (refaz o texto), editor, diagramador, etc.?
A grande maioria desses trabalhadores (incluo-me) sofrem para cobrar justamente o valor de sua atividade, que não é fácil, e nem coisa de amador, enfrentando a competitividade entre colegas que, talvez, tenham se formado na mesma área, só que exercendo outras funções ou profissões no dia a dia e sendo remunerados por isso. Acarretando desmerecimento do serviço prestado pelo indivíduo que se detém a revisar textos. Pessoas ligadas a esse campo já me disseram ser dificultoso conseguir clientela se não há vínculo do profissional numa entidade pública ou privada, ponto este que corrobora para a credibilidade desse profissional. Eu, pessoalmente, já atuei como contratada por duas empresas sócias, por 2 anos seguidos, além de ter prestado serviços para suas filiais, e também já tive uma microempresa na área, na qual eu consegui clientes físicos e jurídicos, como estudantes, pessoas com vontade de lançar livros, advogados, etc. Contudo, eu gastava mais do que lucrava, porque é necessário prestar contas à empresa na qual se está vinculado e à Receita, correto? Então decidi ser freelancer, mas até agora encontro uma série de empecilhos para exercer tal função com conforto e tranquilidade.
A questão é que nesse tipo de trabalho, o autônomo conta com a internet, para divulgar o serviço que presta, e com pessoas conhecidas, distribuindo cartões de visitas e etc. Mas não é o suficiente, porque as pessoas que desse tipo de trabalho precisam não entendem a importância do revisor de textos, o preço justo a ser cobrado por ele. Temos editores de textos que nos ajudam muitas vezes na correção ortográfica e na formatação de trabalhos acadêmicos, mas aqui vale repetir o que Ruy Gama diz sobre a tecnologia, que ela não é o fazer, mas o estudo do fazer, logo, é imprescindível aprender a utilizá-la da forma certa, sem ficar dependente dela. E, em determinados momentos, tais editores não servem, e é neste aspecto que interessa o serviço de revisão de textos, já que não só de sinais gráficos e pontuação se faz um trabalho eficiente. Um texto para ser coeso e coerente precisa estar com as ideias concatenadas, a transmitir clareza e objetividade, a fim de não confundir o leitor.
Comparando os profissionais das áreas de educação e de jornalismo com o solitário revisor de textos, a realidade é uma só: os primeiros cobram bem mais caro que os segundos, e o mais gozado de tudo é que isso não se discute por parte dos clientes, a não ser quando se trata de Freelancers. Às vezes, parece que o que eles querem é que os trabalhos sejam feitos quase de graça. Precisa mudar! Acesse o link e reflita!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

De uma vez por todas: Não tô a fim de ler a palavra de forma errada novamente, e você, é afim comigo?

É insistente, chegando a ser chato ver nas mídias, principalmente em programas televisivos, a locução "a fim" escrita erroneamente. Cansa a minha vista, sério! Está ficando muito comum tal erro de português, pois quando existe uma palavra com semelhante escrita e/ou pronúncia, mas de significados diferentes, até os jornalistas mais experientes "pecam". Estas palavras podem ser consideradas homófonas (escritas de maneira diferente, mas ditas da mesma forma). É o que vem acontecendo com a locução a fim, que tem o sentido de finalidade. Já a palavra afim, significa semelhante, parecido (afinidade). Nos jornais mais assistidos pelos assinantes de uma televisão paga, ocorre inúmeras vezes tal disparidade. Fico perplexa com a falta de zelo e do desconhecimento de quem lida diretamente com o idioma português. No Faustão, vi o mesmo disparate na legenda que aparecia para que os telespectadores acompanhassem a música que estava tocando no momento... Poxa vida! Por isso que algumas pessoas ainda escrevem errado, por acharem que o certo é como aparece nos programas de televisão. Ao invés de serem educativos, pelo contrário, deseducam a sociedade.

Deixando claro: A fim é locução adverbial final, equivale a para. E afim (junto) é um substantivo, que equivale a semelhante, parecido.

Exemplos:

  • Hoje fiquei a fim de escrever sobre isso.
  • Creio que a amizade existe entre pessoas afins.

Ultimamente, enviei um e-mail para o canal de um jornal famoso que vive repetindo esse erro, pedindo para deixarem de fazê-lo ou trocarem o profissional responsável pela transmissão escrita do conteúdo (legenda), bom, tomara que deem um jeito nisso, porque ou é algo proposital, ou mesmo alienação gramatical.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Comentários sobre o trabalho de Transcrição de Áudio

Todo revisor ou copidesque, uma hora ou outra, receberá a solicitação de realizar o trabalho de transcrição de áudio. Atividade esta comumente feita por jornalistas nas redações, depois que os repórteres chegam com as notícias. Mas, para que o serviço fique "um brinco", como dizem por aí, é necessário saber muito bem a língua portuguesa, além de cultura geral, capacidade de síntese e de pesquisa.

A maior parte dos profissionais do ramo cobram R$250,00 por hora/áudio. Outros estipulam preços por minutos de áudio; enfim, é um trabalho que requer dedicação de tempo, dependendo do volume de transcrições, uma boa audição também é importante, a paciência para eventuais dúvidas que possam surgir, então cabe ao responsável buscar informações; há a revisão, depois do processo de "enxugamento" de repetições e falhas gramaticais, e, por último, o tempo em que se transfere para algum programa de edição o texto transcrito. 

O mais engraçado é que há clientes não muito justos, pensam ser tarefa fácil, rápida, ou insistem em crer nessa mentira. Procuro ser até flexível para não perder trabalho, afinal, nesta área, temos que ser adaptáveis, mas sem exageros, porque, senão, ficamos desacreditados.

A técnica nesse tipo de tarefa é não modificar o texto oral, porém se houver muitos cacófatos, repetições, vícios de linguagem e erros de concordância, melhor é adequá-lo à gramática. Não digo norma culta, porque alguns trabalhos devem permanecer com um aspecto informal, parecido com o de uma conversa, no caso de entrevistas, por exemplo.

O mais indicado é sempre primar pela autenticidade dos autores, pelo texto na íntegra.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Você, em suas correspondências, é assertivo?

Quero lhe situar antes de abordar sobre este assunto. Para começar, é preciso conceituar o que significa o termo correspondência. Esta palavra diz respeito a qualquer tipo de comunicação escrita entre as pessoas. Ocorre por meio de algum código e canal, sendo que o primeiro é a forma pela qual a mensagem é transmitida (letras, símbolos, cores, etc.), e o segundo é o meio por onde a mensagem chega ao destinatário (e-mail, por exemplo).

Se você for olhar no dicionário Aurélio qual sentido tem a palavra Assertividade, verá que é o mesmo que afirmação, afirmativa. Bom, já dá para ter noção de como podemos ser assertivos em nossas correspondências diárias, certo? Você deve estar pensando: "Claro, basta não ser negativo, não utilizar palavras negativas". Entretanto, saber só isso não é o suficiente. Porque, mesmo sendo positivo, ou, pelo menos, tentando o ser, às vezes ocorrem mal-entendidos, desmotivações, incertezas, que acarretam problemas na comunicação, na compreensão de nossas mensagens.

O contrário de uma comunicação assertiva é estar contido em um dado texto elementos que provoquem no leitor reações agressivas, passivas ou manipuláveis. Já que a mensagem escrita pelo emissor reflete o mesmo comportamento deste no receptor. 

Note abaixo alguns exemplos que não utilizam palavras negativas, mas podem passar uma mensagem inassertiva.

1) Prezado cliente,

Creio ser de extrema importância sua solicitação, visto já haver se passado uma semana desde que foi adquirido o plano de assinatura. Contudo, a fim de se respeitar o feriado comum a todos habitantes desta cidade, peço que aguarde retorno de seu pedido, em breve.

Atenciosamente,

Fulano de Tal
Supervisor de Operações.

Neste texto há lacunas e certa ironia, porque não há um posicionamento por parte da empresa prestadora de serviços e tampouco a devida importância é dada ao cliente. 

2)Cicrano,

Peço que revise quantas vezes for preciso o relatório de vendas deste mês para impedir trabalho desperdiçado. Você possui esta responsabilidade, na qual se vincula a validade de seu cargo.

Aguardo uma revisão bem mais cuidadosa.

Att

Beltrano de Tal
Coordenador de vendas.

Neste segundo exemplo, o texto é agressivo, um pouco ameaçador até. 
O resultado será um funcionário desmotivado, ansioso e raivoso.

Para ser assertivo em seus textos, você precisa utilizar da objetividade para expressar somente a atitude ou necessidade que deseje atingir por meio de outrem, não desperdiçando palavras ou deixando à mostra emoções ou sentimentos que são tão somente seus.
E evite sim, sempre que possível, expressões ou termos negativos, tais como "Sucessivamente venho avisar..." "Infelizmente informamos...", "Não recebi..." etc.

Até o próximo post!


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Escrita correta e a Etiqueta nos E-mails

O e-mail substituiu a carta convencional de papel emitida pelas agências dos correios, mas, agora, a correspondência é vinculada à mídia eletrônica, por isso, denomina-se correio eletrônico. Se desejamos contar algo a alguém, ou apenas enviar uma mensagem, não precisamos envelopar tal correspondência e nem colocar selo, apenas redigi-la por meio dos provedores de e-mail e encaminhá-la para o nosso destinatário. A tecnologia tem como características principais a agilidade das informações e a praticidade em não se perder tempo em filas, por exemplo. E a comodidade de você estar em qualquer lugar, bastando um computador e o acesso à internet para que se comunique com outra pessoa. 

Bom, a minha função neste post é comentar sobre a escrita correta e mais adequada nas mensagens via e-mail, além de situá-los quanto à etiqueta nesse meio eletrônico. Etiqueta aqui entendida como a maneira de se reportar a alguém sem ser chato, intruso, íntimo demais, etc. E não como formalidade, a não ser que o nosso destinatário seja alguém distante de nosso vínculo pessoal, cujo assunto seja profissional.

Geralmente, a maioria dos provedores de e-mail não possuem muitas funcionalidades para facilitar a leitura de nossas mensagens, certo? Claro que há exceções. Devido a esse fato, nós temos que nos colocar no lugar do outro e não encher a sua caixa de entrada diariamente, a não ser que a precisão "fale mais alto". Pois para alguns profissionais, isso é útil e real para mantê-los atualizados.

Independentemente do destinatário da mensagem, esta deve conter o assunto (mesmo para amigos ou parentes) especifica o que será lido, deve ser clara, objetiva, com início (saudação), meio (assunto) e fim(encerramento), este último é importante para deixar sua marca pessoal, que pode vir através de sua assinatura, por exemplo, e formas de contato, além do e-mail, possibilitando maior flexibilidade na comunicação. Outra coisa importante é tentar se controlar no momento em que se tem vontade de citar frases de pensamento de filósofos, por exemplo, a fim de levar o destinatário à reflexão. Elas nem sempre são condizentes com a proposta da mensagem e tampouco se identificam com o emissor. Muito menos emoticons, deixe-os para os chats. Não misture comunicações sérias com apelos.

Antes de enviar seu e-mail, não custa nada revisá-lo, verificando se todas as palavras foram redigidas corretamente, se não há supressões de letras, repetições de ideias e palavras, etc. 
Bom senso é primordial em qualquer situação.

Mesmo que seu e-mail se dirija para um amigo, não extrapole nos apelidos, nos elogios, na intimidade, porque a escrita é diferente da oralidade. Estando cara a cara com ele, tudo bem, mas se você escreve, corre o risco de outra pessoa ler sua mensagem e ridicularizá-la. Colegas, ou seja, pessoas pouco conhecidas, que convivem menos contigo do que um amigo, a mesma coisa. Mais objetivo e educado você for, melhor. A sua mensagem será compreendida e não restará dúvidas sobre sua intenção.

E-mails profissionais devem ser constituídos de expressões formais, como "senhor(a)", "por favor", "agradeço", "atenciosamente", "respeitosamente" etc. E no máximo, conter até 4 linhas, com exceção de relatórios encaminhados sem anexos, ou se conterem tópicos. Interessante também é permitir, através de uma frase, que haja abertura para um retorno, ou uma solicitação de ajuda. PS: Se pensar em criar uma carta de apresentação, jamais a insira na mensagem, ela deve ser anexada, fica bem mais elegante. Nos encerramentos, procure não ser frio demais também, com apenas seu nome no fim da mensagem, sem nenhum tipo de cumprimento.

Segue abaixo alguns exemplos de e-mails pessoais e profissionais que primam pela etiqueta e correção gramatical.


E-mail Profissional

De: Fulano(a) de Tal
Para: Fulanos de Tal; Beltranos de Tal
Assunto: Proposta para treinamento do curso Liderança

Prezados,

Esta proposta que segue anexa é inicial e orientada para gerentes, supervisores e coordenadores. Peço que todos colaborem com sugestões a fim de aperfeiçoá-la.

Obrigado. - se for homem / obrigada. - se for mulher.

Atenciosamente,

Fulano de Tal
Chefe do Departamento de Recursos Humanos.
(assinatura)


E-mail Pessoal

De: Beltrano
Para: Cicrano
Assunto: Pedido

Olá, meu amigo! / Caro Cicrano,

Gostaria de lhe pedir um favor, se puder me ajudar, ficarei muito agradecido. Preciso que você me quebre um galho e revise para mim estas duas folhas anexas, pois ainda hoje tenho que enviá-las para meu chefe.

Obrigado, abraço.

Beltrano.

E-mail Profissional 
(enviando uma carta de apresentação)

De: Fulano(a)
Para: Sr. Cicrano
Assunto: A/C: RH - Currículo e Carta de Apresentação anexos

Boa-Tarde!

É com grande motivação que encaminho o meu currículo e uma carta de apresentação a fim de vir a preencher a vaga de xxxxxxx na empresa, pois tenho formação em xxxxxx e experiência na área. Peço que o senhor analise minhas qualificações profissionais e tão logo eu seja convocado(a) para uma entrevista.

Agradeço pela sua atenção.

Fulano(a) de Tal.
(21) xxxx-xxxx



Boa-sorte!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Produção de Apostilas

Você já deve ter notado que, hoje, na era tecnológica, informações e conhecimento podem ser baixados pela internet, ampliando a bagagem intelectual do indivíduo. Claro que, para aprender sobre determinado assunto, não basta ler materiais digitalizados, pois todo processo de aprendizagem se utiliza de meios cognitivos e socioconstrutivistas para ser efetivado. Ou seja, aprende-se com base em conhecimentos anteriores e capacidade própria para isso e também por constantes trocas sociais, levando à reflexão. Mas aonde quero chegar é na questão de materiais práticos e específicos. Quem estuda para concursos públicos, por exemplo, e não tem dinheiro nem tempo para frequentar cursinhos preparatórios, volta-se às apostilas, instrumentos de apoio nos estudos, organizados de forma sistemática e especializada. E no âmbito corporativo, dá-se o mesmo procedimento, gestores aliam funcionalidade a economia, quando decidem por qualificar seus colaboradores em suas práticas laborais diárias, gerando otimização na busca por resultados eficazes e maior autonomia dos recursos humanos.  Por isso, registro aqui meu interesse, experiência e competência em facilitar a concretização de projetos educativos e empresariais.

Seu projeto transformado em Apostila.

Entre em contato para orçamentos e prazos.

Será um enorme prazer atendê-lo(a), tornando acessível e aplicável o seu trabalho de emancipar pessoas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Das dificuldades de ser profissional do texto

"O profissional de revisão ainda não conseguiu atrair para si o conceito e o apreço que outros obreiros intelectuais de há muito granjearam (...) o desprestígio a que se acham relegados os corpos de revisores é simplesmente contristador. Percebem ínfimos salários e recebem tratamento muitas vezes humilhante no que respeita as relações entre os integrantes dos diversos departamentos funcionais da empresa, tudo ao lado de constantes críticas que sofre o seu trabalho. Todo mundo que erre, menos o revisor..."

(Um revisor).

É muito comum entre nós, os revisores de textos,incluindo os copidesques, compartilhar experiências, muitas vezes "mal passadas". 
Já que a principal queixa desses dedicados trabalhadores é a difícil relação com autores e/ou empresas pouco flexíveis. Ou melhor, muito teimosos, tentando ser a mais educada possível aqui. Teimosia pode ser, por vezes, um defeito. Insistir no errado, não permitir que o outro, mesmo sendo especialista ou técnico na área em questão, faça alterações textuais, a fim de melhorar a estrutura e a coerência. 
Mas parece que mexer com tais egos não é tarefa fácil.

É necessário entender que o autor de um texto contribui com sua criatividade, com seu pensamento crítico-reflexivo, com sua capacidade de transformação social, enquanto que o profissional do texto, com sua perspicácia e cultura geral - elemento este essencial para um bom trabalho e convencimento de cabeças um tanto limitadas, contribui para a excelência nas apresentações.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Novo Acordo Ortográfico sob uma ótica divertida



A plateia estaria a postos, aguardando o voo de sua imaginação através do espetáculo. Muitos casais haveria na plateia, e alguns homens se sentiriam pró-helênicos, pois desejariam defender outra raça que não somente a sua. A peça versaria sobre gênero e sexualidade, fazendo uma comparação entre homens e mulheres diante de situações amorosas. A maioria das pessoas que lá estariam para assistir ao teatro, gostariam de uma boa polêmica. 

A ideia seria a de que os espectadores pudessem sair do local mais humanizados e menos egoístas e autoritários. Para isso, os atores improvisariam cenas preexistentes da vida comum, sem pré-julgamentos. Entende?
Como um vácuo ritmado em que o indivíduo viesse a se peceber.

Claro que os atores com suas performances não encheriam linguiça, mas abordariam temas importantes e urgentes, sanando (ou tentando) as divergências entre os sexos. 

O texto do espetáculo foi re-escrito diversas vezes a fim de dar maior identidade realística à peça.

Dentre os itens que comporiam a peça, haveria um porta-retrato em que as personagens se lembrariam de momentos desprendidos de qualquer tipo de orgulho ou preconceito. Simbólico apenas, como um autorretrato.

Antes do início do espetáculo, todos seriam avisados de que não haveria "paras", ou seja, pausas, muito menos subsessões .  Na peça, também, três personagens muito curiosos permeariam o subconsciente coletivo da plateia: o K, o W e o Y, acrescentados à composição da história, agiriam como super-heróis, procurando resolver as guerras de gênios. 

Uma das mulheres representada em cena viveria em conflito pela sua feiura nata, herdada do nariz avantajado e dos olhos arregalados de seu pai turco. Coitada! Mas, ao final, sua fraqueza estaria resolvida pelo casamento.

Uma das personagens, bastante provocativa na peça, certamente incomodaria a plateia, devido ser anti-higiênica. Contudo, ela teria um ato heroico que mudaria os rumos da história.

Ah, e os ciúmes? Fator tão presente nas relações amorosas, claro que sim, ele estaria presente nas conversas das personagens. Inclusive, um dos casais hiper-requintados, faria questão de palpitar na vida alheia. 

Quase ao término do espetáculo, repentinamente, como em uma espécie de baiuca, todos os atores apareceriam em cena para pôr panos limpos e mornos nas confusões criadas por eles próprios.

No fim, como todas as plateias preveem em teatros improvisados, atores brincariam com alguns espectadores da plateia e sorteariam brindes significativos.

Vamos às explicações!

Tudo muito simples e assim é que deve ser, bastando saber uma palavra de cada regra para nunca mais esquecer.

  • Plateia / Ideia - quando nas palavras, a penúltima sílaba mais forte for éi / ói  o acento desaparece.
  • Voo - quando na mesma sílaba forem pronunciadas as duas vogais oo, o acento circunflexo ^ desaparece.
  • Pró / Pré pronunciados com intensidade em palavras compostas, o hífen permanece. Além do mais, no caso do texto, o prefixo está seguido da consoante h, então a regra é obrigatória.
  • O prefixo Pre - quando não pronunciado com força, fica sem o hífen, pode-se juntá-lo a outra palavra, sem problemas.
  • Linguiça -  não precisa colocar mais o trema em cima da vogal u. Exceto: palavras estrangeiras, ex: Bündchen.
  • Re-escrito - quando a primeira palavra terminar com uma vogal e a outra começar com vogal igual, o hífen deve permanecer entre elas.
  • Porta-retrato - continua com hífen porque é formado por verbo (porta - aquilo que guarda algo).
  • Autorretrato - o prefixo auto é seguido da consoante r, por isso o hífen desaparece e a consoante r é dobrada. Idem para quando a segunda palavra iniciar com a consoante s e a primeira terminar com vogal.
  • Para - verbo parar não precisa mais carregar o hífen, assim como pêlo (parte do corpo) e pelo (preposição). Não existe mais o acento diferencial nestes casos.
  • Subsessões - quando a primeira palavra terminar com consoante diferente da segunda, pode-se juntá-las.
  • K, W e Y - foram acrescentados ao alfabeto, agora são 26 letras.
  • Super-heróis - o prefixo super mantém sua independência sintática, assim como o substantivo ou adjetivo herói, dependendo do contexto na oração. O herói foi muito ágil. / Meu pai é meu herói.
  • Feiura / Baiuca - quando as vogais i/u pronunciadas separadamente, mas com força, aparecerem, o acento agudo deixa de existir.
  • Anti-higiênica- prefixos seguidos da consoante h carregam o hífen.
  • Hiper-requintados - quando a primeira palavra terminar com r ou consoante igual à segunda palavra, o hífen novamente aparece.
  • Pôr - é verbo, por isso permanece o acento diferencial para destacá-lo da preposição por. Ex: Preciso pôr minha agenda em dia. / Vá por aqui que é mais fácil.



Até o próximo post!

sábado, 14 de setembro de 2013

Exemplos práticos de erros muito comuns em revistas, jornais, livros e artigos

Escritores não têm a obrigação de saber todas as regras da língua portuguesa, por isso existem os revisores de textos, os copidesques, que dão um toque final ao trabalho e à criatividade daqueles.

Só que, em muitas empresas de comunicação, onde se publicam notícias e informações, nestes materiais aparecem erros muito graves, não passando "batidos" aos olhos de um bom profissional que corrige textos. 

Perceba os mais comuns a seguir, assim você também ficará mais exigente ao ler uma matéria ou um texto, e, ao menos, saberá o que é certo. 

  • A questão da educação a distância não se trata de um caso afastado das políticas educacionais... O correto é "não é um caso de". Ou poderia ser: "Não se trata do afastamento..."
  • Chegou a vez das novas tecnologias de informação e comunicação favorecerem o compartilhamento de saberes. O correto é "de as novas tecnologias..." Pois não acontece contração da preposição de com o artigo a quando este faz parte do sujeito da oração.
  • Compareçam à Missa Solene Oficializada pelo Cardeal Dom Orani Tempesta na Catedral Metropolitana... O correto é "Oficiada" e não Oficializada.
  • Apesar de a empresa estar contratando, a diretoria, por hora, faz uma pausa no processo seletivo. O correto é "por ora".
  •  Naquele navio afundado dava a impressão de que algo pudesse submergir das profundezas e causar espanto. O que submerge desaparece das vistas; o correto é emergir (aparecer).
  • É fato que à medida em que as tecnologias de informação e comunicação se inovam a cada dia, mais ansiedade desperta... Quando se utiliza "à medida" não aparece a preposição em; Apenas quando se utiliza Na medida em que. Logo, o correto é "à medida que".

Gostou? Fique esperto(a)!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Campos Semânticos

O campo da semântica  da língua portuguesa é muito interessante, porque é possível criar associações diversas com uma mesma palavra, atribuindo novos sentidos a esta. Por exemplo, a palavra água associa-se com as palavras mar, rio, lago, lagoa, fonte, etc. 

Existem 7 campos semânticos da língua portuguesa que se configuram num dado contexto cultural em que a linguagem é inserida, é utilizada. São estes: Sinonímia, antonímia, homonímia, paronímia, polissemia, denotação e conotação.


  • Sinonímia e Antonímia possuem sentidos opostos, pois uma funciona como sinônimo e a outra como antônimo das palavras. Uma mesma frase pode evidenciá-las, sem que se precise alterar a palavra. Note: 

 a) Ela é uma pequena mulher. (sentido  pejorativo) / Ela é uma grande mulher.  (antônimo)

  b) Ela é uma mulher pequena. (estatura) /     Ela é uma mulher grande. (antônimo)

  • Homonímia dá-se por meio de palavras que possuem mesma grafia, mas diferente som e significado; mesmo som, mas diferente grafia e significado; e grafia e som idênticos, mas significado diferente. Note:

 Mesma grafia, mas som e significado  diferentes:

 a) O meu posto está vago. (substantivo, mesma  coisa que cargo)

 b) Deixa que eu posto as últimas notícias.  (verbo, mesma coisa que digitar, publicar)


 Mesmo som, mas grafia e significado  diferentes:

 a) Ponha logo o acento! (sentido gráfico)

 b) Ponha o assento... (sentido de cadeira,  local onde alguém se senta)


 Grafia e som idênticos, mas significado  diferente:

 a) Gosto de chegar cedo ao trabalho.  (advérbio de tempo)

 b) Cedo sempre no trabalho. (verbo ceder)

  • Paronímia são as palavras semelhantes na pronúncia e na escrita, mas significação diferente, devido a pertencerem a classes gramaticais diferentes. 
  Eis alguns exemplos: 

* Arrear                                  arriar
(pôr arreio no cavalo)          (cair, descer)

* Cavaleiro                            cavalheiro
(que cavalga)                         (homem gentil)

* Comprimento                   cumprimento
(medida, extensão)               (saudação)

* Descriminar                      discriminar
(inocentar)                             (diferenciar)

* Eminente                           iminente
(elevado)                               (prestes a acontecer)

* Estada                                estadia
(permanência de gente)     (permanência de veículos) 

* Infligir                                infringir
(aplicar pena)                       (violar lei, regra)

* mandado                           mandato
(ordem do juiz)                    (procuração)

* Ratificar                            retificar 
(confirmar)                          (corrigir)

* Sortir                                 surtir
(abastecer)                          (produzir efeito)

* Vadear                              vadiar
(atravessar a rua)               (andar sem rumo)

* Vultoso                             vultuoso
(volumoso)                          (inchado)


  • Polissemia é quando uma mesma palavra pode ter vários sentidos, a partir de um dado contexto linguístico. Note os exemplos:

  a) A aula foi broxante. (chata, cansativa,     sem prazer)

  b) O rapaz foi broxante. (sem ereção)


  • Denotação e Conotação: a primeira diz respeito ao real significado de uma palavra, aquele que geralmente está descrito no dicionário; já a segunda, ao sentido figurado, que parte do imaginário ou de algum tipo de associação. Note:

  Sentido Denotativo: A flor é algo delicado.   (referindo-se à espécie da natureza)

  Sentido conotativo: Ela é uma flor de tão     delicada! (referindo-se ao jeito de ser de     alguém)


   Fácil, não?

"A única coisa que temos de respeitar, porque ela nos une, é a língua".
Franz Kafka. 





Exemplo Prático de Correção de um Texto.

 Não é a resposta que quem corrige vestibulares espera, mas um novo estudo diz que, dentre os fatores que levaram o Império Romano ao fim, está uma mudança climática. Pesquisadores da Universidade ? Harvard e de várias instituições européias mostraram que, no auge da expanção de Roma, o clima era quente e chuvoso, fortalecendo a agricultura e, assim, ajudava a alimentar grandes exércitos, além de permitir uma economia pujante, evitando insatisfações internas. Isso aconteceu por volta do ano 100 d.C., onde o Mediterrâneo virou um "lago romano" e o Império chegou a colocar os pés até no norte da atual Inglaterra, em que lá concluiu, em 126 d.C., a muralha de Adriano, para manter os inimigos afastados. Uma hora, porém, a prosperidade acabou. A partir da metade do século 3, mudanças climáticas tornaram o Império Romano mais seco e frio. Segundo o grupo internacional de pesquisadores, que publicou suas conclusões na "Science", isso certamente afetou a produção de alimentos e pode ter estimulado causas tradicionalmente relacionada à decadência de Roma, como a inflação. Certamente políticas monetárias erradas colaboraram para piorar o cenário de crise econômica, dizem, mas não é por isso que se deve, nas palavras de Jan Esper, da Universidade Johannes Gutenberg (Alemanha), "seguir a crença comum de que civilizações estão isoladas de variações ambientais". Para saber como era o clima a tanto tempo, os cientistas analizaram 9.000 pedaços grandes de madeira antiga. A maioria vieram de restos de construções e de artefatos de madeira da Europa. Cada ano criando um anel único no tronco da árvore. Pacientemente, os cientistas foram retrocedendo, comparando pedaços de madeira cada vez mais antigos. Conforme a grossura desses aneis, é possível saber quanto choveu e se fez frio ou calor naquele ano. A ideia / que fatores ambientais, mais do que políticos, levam sociedades ao colapso / ganhou força em 2005, quando o biogeógrafo americano Jared Diamond lançou o livro "Colapso". Nele, Diamond mostra que coisas como a exploração excessiva da madeira ou da pesca levaram sociedades à crise. Não existia grande material científico, em 2005, sobre como o ambiente tinha atingido Roma. Os romanos, ao menos, não tiveram culpa pelas mudanças no clima que atingiu seu Império.

Fonte: UFPR.

No texto acima encontram-se muitos erros gramaticais. Por isso, a partir de tal exemplo, segue-se uma breve análise.


Logo na primeira linha, no início do parágrafo, há certo cacófato (som desagradável) "que quem", e toda resposta é de alguém, pertence a alguém; logo, em vez de que, o correto é inserir a preposição de. Assim: "Não é a resposta de quem...". Em seguida, é Universidade de Harvard e europeias não carrega mais o acento agudo no e, de acordo com a nova ortografia, por ser paroxítona com ditongo aberto ei. A palavra expansão se escreve com s e não com ç, pois vem do verbo expandir (nd), como pretender, suspender, etc. 

Ao escrever os números de séculos, é preferível estes estarem em algarismos romanos III. Lembre-se sempre de que o verbo deve concordar com o nome a que se refere. Então o certo é "...causas tradicionalmente relacionadas..." . 

No trecho a seguir, em vez do uso das vírgulas, convém utilizar o travessão, já que se insere uma oração que não se integra à construção natural da frase. Assim: "Certamente políticas monetárias erradas colaboraram para piorar o cenário de crise econômica, dizem, mas não é por isso que se deve - nas palavras de Jan Esper, da Universidade Johannes Gutenberg (Alemanha)- ...". 

"... como era o clima há tanto tempo..." A só se utiliza no tempo futuro e não no tempo passado. Analisar se escreve com s e não com z. "Analisaram 900 mil..." . Decida-se sempre por escrever o numeral da forma que seja mais legível ao leitor.

A expressão "a maioria" é seguida de verbo no singular caso não esteja especificada a palavra a qual o termo se refere. Logo, o certo é " a maioria veio...". Anéis é palavra oxítona e acentuada. 

Neste trecho: "A ideia de que fatores ambientais, mais do que políticos, levam sociedades ao colapso, ganhou..." A ideia de quê? Deve-se respeitar a pequena pausa após colapso.

E, por último, nesta oração não há vírgula entre o verbo existir e seu complemento. "Não existia grande material científico em 2005,..." .

Bons textos!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Quando a trava é de regência...

Sempre estamos praticando a regência, seja consciente ou inconscientemente. Ao dizermos "Já volto, vou ao banheiro", estamos corretos, respeitando a harmonia dos termos: o regente e o regido. Mas se dissermos a mesma frase assim "Vou no banheiro", já "melamos" (como dizem os mais despojados) o discurso. 
Característica da linguagem oral é utilizar o em + artigo (no/na) no lugar da preposição a.

O termo regente são os verbos; já as preposições, as conjunções subordinativas, os pronomes relativos, os advérbios, os pronomes interrogativos são os regidos. 

Para inserir um complemento (como os citados acima) num período é preciso atentar para o sentido da oração. Pois muitos verbos, por exemplo, podem vir em um período com significados diferentes, e por isso vão exigir complementos diferentes.

Exemplo 1: Aspiro ao cargo de liderança. Sentido de almejar, conseguir, desejar, exige preposição a.

Exemplo 2: Aspiro a fragrância da flor. Sentido de cheirar. Não exige preposição, somente o artigo.


É muito interessante saber sobre a questão da regência de verbos e de nomes, pois mesmo aquelas pessoas que não possuem o conhecimento técnico da língua como os professores de português e demais profissionais que lidam diariamente com a escrita, podem usufruir da dinâmica desse processo de utilizar adequadamente verbos e nomes juntamente com seus complementos, qualificando o discurso. 

Lógico que quando se fala com alguém, a maioria não se preocupa, muito menos se apercebe dos erros que comete. Porque, embora a correção gramatical seja muito exigida nos processos seletivos e em determinadas carreiras profissionais, a oralidade não é minuciosamente analisada, nem chama assim tanto a atenção, só se for muito iletrada ou incompreensível. Inclusive, até na literatura se nota certo distanciamento da norma culta.


Existem diversos manuais, livros e artigos abordando o tema da regência, mas gostaria de facilitar aqui os usos mais comuns e os mais exigidos nos testes.


Primeiramente segue a regência de alguns verbos notáveis que pedem a preposição a.



  • Os que exigem a preposição a: aspirar - assistir - avisar - chegar - custar - obedecer (antônimo) - pedir - perdoar - preferir - proceder - querer - responder - visar, etc. Só que para esses verbos exigirem ou regerem a preposição é necessário prestar atenção ao seu sentido na oração.

* Aspirar - sentido de almejar, desejar

* Assistir - sentido de ver, observar/ sentido de caber

* Avisar - sentido de avisar ou informar algo a alguém

* Chegar - sentido de vir ou atingir o alvo

* Custar - sentido de acarretar, ocasionar

* Obedecer / Desobedecer - sempre!

* Pedir - sentido de pedir algo a alguém

* Perdoar - sentido de desculpar


* Preferir - sentido de priorizar


* Proceder - sentido de efetuar


* Querer - sentido de estimar


* Responder - sentido de dar resposta


* Visar - sentido de pretender



Fica fácil harmonizar as palavras quando se entende o contexto em que elas estão inseridas.


Um verbo que equivocadamente muita gente escreve errado, ou seja, sem seguir a orientação da norma culta (gramática) é o implicar. A maior parte das pessoas escreve assim: "O suposto artigo implica em sanar eventuais dúvidas a respeito ...." 


Na verdade, o verbo implicar quando tem sentido de acarretar ou pressupor não exige o uso de preposição nenhuma. Diferentemente da construção: "Implicar-se em reuniões longas sem planejamento de nada adianta". Neste exemplo o verbo implicar exige a preposição em porque tem sentido de envolver-se, cercar-se, etc.


Outro verbo complexo é o esquecer, pois em construções do tipo:

"Não(se)esqueça de mim", há a ausência do pronome se, porque o verbo neste exemplo tem sentido pronominal, ou seja, só é conjugado com pronome oblíquo (me, te, se, o, a, lhe, lhes), uma vez que se refere à própria pessoa do discurso, a emissora da mensagem.

Já na oração: "Esquece nossa briga". Está certíssima, porque o verbo neste exemplo tem sentido de esquecer algo. A pergunta que se faz ao verbo é a seguinte: Esquece o quê? e não esquece do quê? Logo, estaria errado a construção: "Esquece da nossa briga".


Lembrando que verbos que exigem preposição são denominados de transitivos indiretos.


Agora os verbos transitivos diretos (sem preposição) também podem se referir a pessoas e a coisas.


Na regência de nomes (substantivos e adjetivos), a preposição a também é exigida.


* Abrigado a


* Acessível a


* Adequado a


* Agradável a


* Análogo a


* Anterior a


* Apto a


* Atento a


* Avesso a


* Benéfico a


* Comum a


* Conforme a


* Contrário a


* Desleal a


* Devoto a


* Essencial a


* Favorável a


* Habituado a


* Idêntico a


* Inerente a


* Leal a


* Natural a


* Nocivo a


* Obediente a


* Peculiar a


* Posterior a


* Rente a (próximo)


* Situado a


* Temível a


* Útil a


* Vedado a


* Vendido a 


* Viagem a


* Vinculado a


* Visível a


* Vizinho a



Algumas dessas palavras também podem ser complementadas pelas preposições: com, de, em, para, por, etc.