TABELA DE VALORES: Serviços de Revisão

TABELA DE VALORES: Serviços de Revisão

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Revisor Freelancer X Sindicalizados




Inicio meu pensamento aqui com a seguinte pergunta: por que cobrar pelo serviço de revisão de textos? Resposta virá depois, antes, vou fazer uma breve análise atual. Revisar textos é tarefa de muitos, porém, ainda não é considerada uma profissão devidamente reconhecida, com sindicato próprio e etc. O mercado de trabalho que o diga! Pois, ele nos mostra que quem exerce a atividade de revisão de textos são, geralmente, professores de língua portuguesa e jornalistas. Profissões estas respeitadas na sociedade e com inúmeros benefícios, ainda que haja lacunas a serem revistas. Tal afirmação que faço aqui parte do fato de que existe uma faculdade para vir a praticá-las. E o profissional de revisão de textos, muitas vezes, também, copidesque (refaz o texto), editor, diagramador, etc.?
A grande maioria desses trabalhadores (incluo-me) sofrem para cobrar justamente o valor de sua atividade, que não é fácil, e nem coisa de amador, enfrentando a competitividade entre colegas que, talvez, tenham se formado na mesma área, só que exercendo outras funções ou profissões no dia a dia e sendo remunerados por isso. Acarretando desmerecimento do serviço prestado pelo indivíduo que se detém a revisar textos. Pessoas ligadas a esse campo já me disseram ser dificultoso conseguir clientela se não há vínculo do profissional numa entidade pública ou privada, ponto este que corrobora para a credibilidade desse profissional. Eu, pessoalmente, já atuei como contratada por duas empresas sócias, por 2 anos seguidos, além de ter prestado serviços para suas filiais, e também já tive uma microempresa na área, na qual eu consegui clientes físicos e jurídicos, como estudantes, pessoas com vontade de lançar livros, advogados, etc. Contudo, eu gastava mais do que lucrava, porque é necessário prestar contas à empresa na qual se está vinculado e à Receita, correto? Então decidi ser freelancer, mas até agora encontro uma série de empecilhos para exercer tal função com conforto e tranquilidade.
A questão é que nesse tipo de trabalho, o autônomo conta com a internet, para divulgar o serviço que presta, e com pessoas conhecidas, distribuindo cartões de visitas e etc. Mas não é o suficiente, porque as pessoas que desse tipo de trabalho precisam não entendem a importância do revisor de textos, o preço justo a ser cobrado por ele. Temos editores de textos que nos ajudam muitas vezes na correção ortográfica e na formatação de trabalhos acadêmicos, mas aqui vale repetir o que Ruy Gama diz sobre a tecnologia, que ela não é o fazer, mas o estudo do fazer, logo, é imprescindível aprender a utilizá-la da forma certa, sem ficar dependente dela. E, em determinados momentos, tais editores não servem, e é neste aspecto que interessa o serviço de revisão de textos, já que não só de sinais gráficos e pontuação se faz um trabalho eficiente. Um texto para ser coeso e coerente precisa estar com as ideias concatenadas, a transmitir clareza e objetividade, a fim de não confundir o leitor.
Comparando os profissionais das áreas de educação e de jornalismo com o solitário revisor de textos, a realidade é uma só: os primeiros cobram bem mais caro que os segundos, e o mais gozado de tudo é que isso não se discute por parte dos clientes, a não ser quando se trata de Freelancers. Às vezes, parece que o que eles querem é que os trabalhos sejam feitos quase de graça. Precisa mudar! Acesse o link e reflita!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

De uma vez por todas: Não tô a fim de ler a palavra de forma errada novamente, e você, é afim comigo?

É insistente, chegando a ser chato ver nas mídias, principalmente em programas televisivos, a locução "a fim" escrita erroneamente. Cansa a minha vista, sério! Está ficando muito comum tal erro de português, pois quando existe uma palavra com semelhante escrita e/ou pronúncia, mas de significados diferentes, até os jornalistas mais experientes "pecam". Estas palavras podem ser consideradas homófonas (escritas de maneira diferente, mas ditas da mesma forma). É o que vem acontecendo com a locução a fim, que tem o sentido de finalidade. Já a palavra afim, significa semelhante, parecido (afinidade). Nos jornais mais assistidos pelos assinantes de uma televisão paga, ocorre inúmeras vezes tal disparidade. Fico perplexa com a falta de zelo e do desconhecimento de quem lida diretamente com o idioma português. No Faustão, vi o mesmo disparate na legenda que aparecia para que os telespectadores acompanhassem a música que estava tocando no momento... Poxa vida! Por isso que algumas pessoas ainda escrevem errado, por acharem que o certo é como aparece nos programas de televisão. Ao invés de serem educativos, pelo contrário, deseducam a sociedade.

Deixando claro: A fim é locução adverbial final, equivale a para. E afim (junto) é um substantivo, que equivale a semelhante, parecido.

Exemplos:

  • Hoje fiquei a fim de escrever sobre isso.
  • Creio que a amizade existe entre pessoas afins.

Ultimamente, enviei um e-mail para o canal de um jornal famoso que vive repetindo esse erro, pedindo para deixarem de fazê-lo ou trocarem o profissional responsável pela transmissão escrita do conteúdo (legenda), bom, tomara que deem um jeito nisso, porque ou é algo proposital, ou mesmo alienação gramatical.