TABELA DE VALORES: Serviços de Revisão

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

VARIABILIDADE DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa possui uma estrutura única, porém, ela é manifestada na sociedade por riquíssimas e diferentes formas. Tais formas são denominadas de variantes da nossa língua.

E essas variações dependem de fatores como as épocas, os espaços e as situações comunicacionais do cotidiano. Exemplo disto é que no século XVI para designar sofrimento, as pessoas diziam "gran coita".

E através dessas apropriações da língua portuguesa se pode facilmente identificar as peculiaridades e as diferenças entre a fala e a escrita.

  • Fala: uso mais espontâneo - menos formalidade - renova-se - depende do contexto.

  • Escrita: uso mais restrito - mais formal - mais conservadora - não depende tanto do contexto.
O que chamamos de língua culta ou padrão é a forma com que classes mais letradas a utilizam nas mais variadas situações de comunicação. 

Um ponto curioso no que diz respeito à formalidade da nossa língua materna são os diferentes graus de formalismo. Por exemplo, quando dizemos ao outro que haverá uma festa, podemos também expressá-lo assim: Vai rolar uns comes e bebes, ou ainda Haverá uma festa, dependendo do contexto. 

Interessante também é atentar para os dialetos, que são as variantes regionais na forma de falar e de escrever. E estas diferenças sofrem influência de gênero (feminino / masculino); de faixa etária; de geração (jovens / velhos); de áreas profissionais (jargões) e de classes sociais (A/ B / C / D / E).

O que encerra a sintonia ou intimidade entre o emissor e o receptor de uma mensagem é o uso dos pronomes e sua relação com os verbos. Por exemplo, "você"" utilizamos em situações informais; já "senhor", em situações formais.

Outros exemplos:

* Encontrei ela na rua. Esta oração é inadequada para constar em um relatório, mas aceitável na linguagem popular. O correto seria "Encontrei-a na rua".

O nosso idioma português é o nosso bem cultural.

"Os horizontes do teu mundo são os horizontes da tua linguagem"
(Wittgenstein). 

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